segunda-feira, 24 de novembro de 2008

É.

Voltei a ouvir Nirvana, Manson, Slayer, Metallica e outros legais.
Sei lá.

Ah! Recado especial:

Deixa de ser fofoqueiro e mentiroso!
Ufa! Alivia-me saber que do meu sangue, não tem nem uma só gota.
Infeliz bastardo!


;D

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Só isso que eu queria ser o dia todo...




(...)


Seja lá como for, fico imaginando uma porção de garotinhos brincando de alguma coisa num baita campo de centeio e tudo. Milhares de garotinhos, e ninguém por perto - quer dizer, ninguém grande - a não ser eu. E eu fico na beirada de um precipício maluco. Sabe o quê que eu tenho de fazer? Tenho que agarrar todo mundo que vai cair no abismo. Quer dizer, se um deles começar a correr sem olhar onde está indo, eu tenho que aparecer de algum canto e agarrar o garoto. Só isso que eu queria ser o dia todo. Ia ser só o apanhador no campo de centeio. Sei que é maluquice.


(...)




Sei que é maluquice.
Eu sei.


;~

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pardais, pardais, pardais...

O Pardal.

Quero contar um fato interessante que acabou de acontecer comigo. É uma dessas situações que não se acontecesse sempre. Existe uma possibilidade imensa de um ser humano morrer antes que aconteça a ele o que aconteceu comigo.

Como usual, fui tomar meu café na padaria aqui de perto. Pedi à garçonete um pão na chapa - já que estou tendo problemas de gastrite e não posso mais comer meu pão com ovo, presunto e queijo pingando gordura gostosa - e um suco de manga.

Sentei-me na varanda da padaria esperando o meu lanche ficar pronto. A chuva caía rala e os pássaros ainda não tinham se recolhido, eram 17:30 no horario maldito de verão. Assim que meu pedido chegou, um pardal que voava... e bailava... e cantava... e encantava... e pousava em todos os fios dos postes começou a me encarar. Ele virava a cabeça de um lado para o outro, como se quisesse saber e entender o que eu estava fazendo de tão interessante. Então, decidido em conquistar seus desejos, veio voando em minha direção até pousar no meio de minha mesa, perto do prato com o pão. A princípio me assustei e me movimentei barulhenta na cadeira, ele recuou alguns passos até a beira da mesa. Eu percebia agora que ele estava prestes a se assustar também e bater suas asas barulhentas para longe de mim. Sem demora, então, eu entendi.

Parti um pedacinho de pão para ele, sem movimentos bruscos, é claro, a fim de não fazer com que ele voasse faminto e cheio de desejo sem mais voltar. Coloquei lentamente o pequeno pedaço de pão em cima da mesa e joguei um beijo baixo para ele. O pardal, como era de NÃO se esperar, deu três minúsculos saltinhos até o pão, agarrou-o com o bico e, aí sim, voou satisfeito sem mais voltar.

Eu sorri.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

"A fumaça cinza apaga o Sol"

“Se dissesses que foi outra mentira
Qual as que, bem sei, contastes
Para me proteger
(...)
Mas agora eu sei
Me deixastes na trilha pra morrer
Levastes minhas asas
Para que eu não te alcançasse
Pra que nunca mais
Tivesses que olhar meus braços frágeis
Se abrirem ao te ver chegar
(...)
Por que não consigo esquecer?”


Por que não consigo esquecer?

Essa é a pergunta errada que sempre insisti em fazer, mas para cada pergunta existe uma resposta. E eu cansei de ouvir “eu não sei”. Então, dessa vez, eu mesma tratarei de me responder de uma maneira diferente: porque eu preciso disso para alguma coisa. “Como?” e “Pra quê?”, serão os próximos passos dessa aparente eternidade, que agora eu sei, é apenas uma nuvem que não está ali à toa.


“Pobre criança, te ajoelhes
E chores por crimes
Que nunca imaginou ter cometido.”



Se os cometi, nunca realmente imaginei. O que me corrói? Eu neguei por muito tempo até ser derrubada uma vez. Pensei ter errado em esconder de todos. Hoje em dia, porém, eu poderia ter feito a mesma coisa e não me arrependeria. Eu ficaria bem, mais cedo ou mais tarde, sem ouvir ofensas e desaforos.


“Me diz onde estava você quando olhei pra trás
E as nuvens de pragas devoravam a minha sombra?”



Mas adiantaria? Escondi das pessoas erradas desde o começo por desespero.
Eu tenho um sol que quer brilhar atrás das nuvens de pragas que me fazem fechar os olhos. O que mais me emociona é que eu sei disso tudo, e sei também que não estou sozinha. “Tantas vezes pensei andar em plumas, tropeçando sobre brasas e lanças”.


“Adeus!
Agora que sei que nas mais altas montanhas
O vento é bem mais forte
E tua sombra não mais queima
Quem ousa te olhar nos olhos
E ver que teus castelos são de areia”


E eu só quero conseguir dizer que “hoje eu sigo meus passos pra trás” e que “carrego teu sangue em minhas veias, mas minhas lágrimas marcam o caminho, enfim, à luz do dia.”


E o que é realmente meu, agarro forte e não solto nunca.
Paixão, obrigada.

sábado, 11 de outubro de 2008

Always the hours.

Nunca gostei muito de poesia, poemas ou qualquer coisa que se assemelhe a eles. Mas esse... Mas esse eu gostei. Mesmo! Segue o poema e a tradução.

Dear Leonard,

To look life in the face
Always to look life in the face
And to know it
For what it is
At last to know it
To love it for what it is
And then to put it away.

Leonard,
Always the years between us
Always the years
Always the love
Always the hours



Querido Leonard,

Para encarar a vida de frente
Sempre para encarar a vida de frente
E para saber
Para o que ela serve
E finalmente conhecê-la
Para amá-la pelo o que ela é
E depois jogá-la fora

Leonard,
Sempre os anos entre nós
Sempre os anos
Sempre o amor
Sempre as horas

By Virginia Woolf

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Whiteboard.

...
Eu gosto da Virginia Woolf, bastante até.
Mas eu também gosto do Holden e do Lord Henry.
Acho o Dorian Grey tão bobo quanto a Vanessa, mas eu gosto de nós dois.
Existe o Nenê Altro também; e o King, apesar de tudo.
Jane Austen é boa assim como Mr. Darcy.
Leonard deve ter sido um bom homem, eu acho mesmo.
Eu gosto mais do Gregor Samsa que do Kafka, mas não tenho nojo de nenhum dos dois.
Bukowski é sujo como as palavras que escrevo. E eu gosto.
Sartre e Cunningham valem pra mim como Ismael e Queequeg.
Alice, Bronte, Vanessa Bell, Ralph, Kubrick, Saint-Exupéri ou Gatsby... Tanto faz.
Mas fazem muito.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

I can't help when my HAPPY looks INSANE!

Post parecido com o do fotolog, só para enfatizar.
Lamento, mas não posso fazer nada se minha cara de felicidade parece insana! Tem tanta gente burra no mundo, não é? Lamento.